Nervo – Colectivo de Poesia

NERVO/05

“(…)um côro para acalmar a
impotência e a ausência!
Um coral de copos, de melodias
nocturnas
com efeito, os NERVOS vão já pôr-se
à caça. “

(Jean-Arthur Rimbaud, in Jeunesse)

NERVO/04

“(…)Eia! eia! eia!
Eia electricidade, NERVOS doentes da
Matéria!
Eia telegrafia-sem-fios, simpatia
metálica do Inconsciente!”

(Álvaro de Campos, in Ode Triunfal)

NERVO/03

“(…)trabalho na massa tremenda
dos poemas.
Que me olham de tão perto que eu
ardo.
Um dia hei-de ficar todo límpido,
ou calcinado NERVO a NERVO.”

(Helberto Helder, in Flash)

NERVO/02

“Para quem faz do sonho a vida, o
primeiro passo,
o que acusa na alma que ele deu o
primeiro passo,
é o sentir as coisas mínimas
extraordinária
e desmedidamente.”

(Fernando Pessoa, In “O Livro do Desassossego”)

NERVO/01

NERVO 1 Janeiro a Abril de 2018 Ana Horta, André Tecedeiro, Andreia C. Faria, Carlos Clara Gomes, Daniel da Rocha Leite (Brasil), Elisabete Marques, Fernando Pinto do Amaral, Isabel Santos Gil (Moçambique), José Maria Zonta (Costa Rica), Luís Filipe Parrado, Maria F. Roldão, Maria Ferencuhova (Eslováquia), Marta Navarro, Rui Tinoco e Sonnet Mondal (índia). Tradutor […]